Nesta quarta-feira, 7 de maio, o Vaticano dará início ao conclave que elegerá o novo Papa, após o falecimento de Francisco. A cerimônia, que reúne 133 cardeais de diferentes países, ocorrerá na Capela Sistina, onde os religiosos permanecerão em total isolamento até que um nome seja definido. A duração do processo é indefinida, mas a expectativa é que a escolha ocorra em até cinco dias, como tem sido a média nas últimas eleições papais — inclusive as de Bento XVI, em 2005, e Francisco, em 2013, encerradas em apenas dois dias.
Durante o conclave, os cardeais participam de uma missa solene chamada Pro eligendo Pontifice e seguem um rígido protocolo de silêncio e oração. As votações são secretas e exigem ao menos dois terços dos votos — o equivalente a 89 eleitores — para que um nome seja confirmado. Se o consenso não for alcançado em três dias, é feita uma pausa de 24 horas para reflexão, com possibilidade de outras interrupções caso o impasse persista.
A cada votação, as cédulas são queimadas, produzindo fumaça que indica aos fiéis o andamento da escolha: preta, em caso de indefinição, e branca, quando o novo Papa é eleito. Após aceitar formalmente o cargo e escolher o nome papal, o pontífice é apresentado ao mundo com a tradicional frase em latim “Habemus Papam”, seguida de sua primeira bênção na sacada da Basílica de São Pedro.
