A tensão entre Índia e Paquistão voltou a se intensificar após uma série de ataques aéreos lançados pelas Forças Armadas indianas contra alvos no território paquistanês e na região da Caxemira sob controle do Paquistão. Segundo autoridades paquistanesas, os bombardeios, ocorridos na manhã desta quarta-feira (7), deixaram pelo menos 26 mortos — entre eles uma menina de 3 anos — e feriram ao menos outras 46 pessoas.
Em resposta, o primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, convocou uma reunião de emergência do Comitê de Segurança Nacional (NSC) e, em seguida, autorizou as Forças Armadas do país a adotarem “ações correspondentes” em nome da “autodefesa”.
“O Paquistão reserva-se o direito de responder, em legítima defesa, no momento, local e maneira que escolher para vingar a perda de vidas paquistanesas inocentes e a flagrante violação de sua soberania”, afirmou o governo em comunicado oficial. Sharif ainda exortou os militares a agirem prontamente para “vingar a perda de vidas inocentes”, reforçando o tom de retaliação.
As circunstâncias que levaram aos ataques indianos ainda não foram oficialmente esclarecidas por Nova Délhi, mas fontes regionais sugerem que o bombardeio foi uma reação a recentes confrontos na fronteira entre militantes armados e forças de segurança indianas.
Este novo episódio de violência agrava ainda mais as já tensas relações entre os dois países, ambos com arsenal nuclear, e reacende temores de uma escalada militar no sul da Ásia.
A comunidade internacional acompanha com apreensão os desdobramentos e apela por moderação de ambos os lados. Até o momento, nenhuma declaração oficial foi feita pelo governo indiano sobre os ataques.