Imagine encontrar uma pedra aparentemente comum na praia e descobrir que ela vale uma fortuna. Essa é a realidade do âmbar cinza, também conhecido como âmbar-gris ou “ouro flutuante”, uma substância rara produzida no sistema digestivo dos cachalotes.
O que é o âmbar cinza?
O âmbar cinza é uma secreção biliar sólida formada no intestino dos cachalotes (Physeter macrocephalus). Sua função é envolver materiais indigestíveis, como bicos de lulas, facilitando sua eliminação e protegendo o trato intestinal do animal. Eventualmente, essa substância é expelida no mar, onde flutua e, com o tempo, adquire uma fragrância doce e terrosa, altamente valorizada na indústria de perfumes de luxo.
Por que é tão valioso?
Devido à sua raridade e propriedades únicas como fixador de fragrâncias, o âmbar cinza é extremamente valioso. Em 2023, uma pedra de 9,5 kg encontrada nas Ilhas Canárias foi avaliada em aproximadamente €500 mil (cerca de R$2,6 milhões).
Curiosidades e usos
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Origem misteriosa: Durante séculos, a origem do âmbar cinza foi desconhecida, levando a diversas teorias e mitos.
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Uso na perfumaria: Historicamente, o âmbar cinza foi amplamente utilizado na fabricação de perfumes de alta qualidade devido à sua capacidade de fixar aromas.
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Legalidade: Atualmente, o comércio de âmbar cinza é restrito ou proibido em alguns países, como Estados Unidos, Austrália e Índia, devido a preocupações com a conservação dos cachalotes.
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O âmbar cinza permanece como um dos tesouros naturais mais intrigantes e valiosos, despertando fascínio tanto por sua origem quanto por seu valor no mercado de luxo.