Polícia Federal conclui inquérito e indicia morador de Porto Alegre por terrorismo e racismo

A Polícia Federal encaminhou à Justiça Federal o relatório final da Operação Mujahidin, que investigou um morador de Porto Alegre suspeito de planejar e promover atos de terrorismo. O homem, de 39 anos, foi indiciado após a apreensão de um arsenal em sua residência, incluindo facas, espadas, machadinhas, soqueiras, coletes balísticos e material incendiário. Ele está preso desde o dia da abordagem e pode pegar mais de 20 anos de prisão caso seja condenado.

A investigação teve início após a identificação de um perfil em redes sociais que divulgava conteúdo extremista, exaltando líderes da Al-Qaeda e do Estado Islâmico. Além disso, foram detectadas postagens que incitavam o ódio religioso e promoviam ideologias supremacistas. Durante a operação, os agentes também apreenderam bandeiras, camisetas e materiais ligados ao terrorismo e ao nazismo, incluindo vídeos de Osama Bin Laden e publicações que incentivavam o extermínio do povo judeu.

Apesar de ser considerado um “lobo solitário” — alguém sem vínculo formal com grupos terroristas, mas com contato sistemático com radicais —, o suspeito se comunicava frequentemente com extremistas estrangeiros, segundo a PF. Ele também teria pesquisado sobre fabricação de explosivos e métodos de execução de atentados, o que caracterizaria ato preparatório ao terrorismo. Por esses crimes, foi indiciado por promoção ao terrorismo e racismo.

Com informações de GZH.

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