Modelos se unem em protesto contra o uso do termo para se referir a garotas de programas

A recente polêmica envolvendo o jogador Neymar e alegações de uma festa com profissionais do sexo reacendeu um debate antigo e incômodo: o uso do termo “modelo” como eufemismo para garotas de programa. A situação gerou indignação entre profissionais da área de modelagem, que se manifestaram contra a apropriação indevida de seu título.

O estopim da controvérsia foi a declaração de Any Awuada, que se identifica como modelo, em um podcast. Ela afirmou ter recebido R$ 20 mil para passar a noite com Neymar. A declaração gerou críticas e questionamentos sobre a veracidade da profissão de Awuada, com o diretor de uma agência de modelos declarando: “Se ela recebeu para fazer sexo, não é modelo”.

A polêmica expõe a problemática do uso do termo “modelo” como sinônimo de profissional do sexo, uma prática que desvaloriza a profissão e gera confusão. Modelos defendem que a profissão exige qualificação, preparo e dedicação, e que o uso indevido do termo prejudica a imagem da categoria.

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