Depois de morte de turista no Cristo Redentor, ICMBio anuncia UTI Móvel e obras

O Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) apresentou nesta quinta-feira (20) detalhes sobre as obras de modernização da estrutura do Alto Corcovado, no Parque Nacional da Tijuca, onde fica o Cristo Redentor. Também confirmou a instalação de uma ambulância do tipo UTI Móvel para atender os visitantes. O serviço funcionará todos os dias, das 7h às 19h.

A medida ocorre dias depois da morte de um turista, em decorrência de infarto, nas escadarias do monumento.
A família da vítima, o gaúcho Jorge Alex Duarte, 54 anos, denuncia que o posto de atendimento médico do Corcovado estava fechado quando o turista passou mal.

“A demanda pela ambulância ficou bastante evidente nesses últimos dias. Mas queria esclarecer que, no histórico do Parque Nacional, nunca ocorreu a perda de uma pessoa. Em novembro do ano passado, por exemplo, tivemos 100 mil visitantes. Em torno de 54 pessoas demandaram atendimento no posto de primeiros socorros, e não houve nenhuma necessidade de retirada dessas pessoas da área”, disse o presidente do ICMBio, Mauro Pires.

Segundo o ICMBio, a concessionária Trem do Corcovado, que administra um dos meios de transporte até o Cristo Redentor, é responsável por manter o posto de primeiros socorros no Alto Corcovado. Por contrato, vigente desde 2014, o local deve funcionar durante todo o horário de visitação, atualmente entre 7h e 19h, com uma equipe mínima de dois socorristas.

“Papel do ICMBio nesse caso é de acompanhar, sim, o fornecimento de todos os serviços prestados em contrato. E fazemos isso periodicamente. Esse modelo de contrato vem funcionando bem”, disse o presidente da autarquia.

“Em razão do ocorrido, o ICMBio está investigando com muito cuidado essa situação, ver como foi a dinâmica do ocorrido, e entender como que tudo se desenvolveu, para depois apresentar um relatório completo sobre esse episódio. Não estamos aqui para jogar responsabilidade para ninguém. Não se trata disso. É algo que atinge todos nós envolvidos: ICMBio, administração do parque e as empresas. E queremos esclarecer e evitar que coisas assim voltem a acontecer”.

Texto: Agência Brasil

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