Mercado formal gerou 232.513 postos em agosto, segundo dados do Caged

Em agosto, o mercado de trabalho formal no Brasil registrou um saldo positivo de 232.513 empregos com carteira assinada, representando um aumento de 0,49%. Todos os cinco grupamentos de atividades econômicas, assim como todos os estados do país, apresentaram saldos positivos. No acumulado do ano (janeiro a agosto), foram gerados 1.726.489 novos postos de trabalho, e nos últimos 12 meses (setembro de 2023 a agosto de 2024), o saldo chegou a 1.790.541 empregos. Com isso, o estoque total de vínculos celetistas ativos atingiu 47.243.764, uma variação de +0,49% em comparação ao mês anterior.

Os dados foram divulgados na sexta-feira, 27, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Francisco Macena, e sua equipe; eles podem ser consultados no Portal do Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho. De acordo com o Novo Caged de agosto, o emprego formal cresceu em todos os estados brasileiros e nos cinco principais grupamentos de atividades econômicas. O setor de Serviços se destacou, sendo responsável pela criação de 118.364 novos postos de trabalho no mês.

O Setor Industrial criou 51.631 empregos, com destaque para a Indústria de Transformação (50.915 vagas), seguida pelo Comércio, que criou 47.761 novas vagas. A Construção Civil gerou 13.372 novos postos de trabalho, enquanto a Agropecuária gerou 1.401 novas oportunidades. São Paulo, com 60.770 postos de trabalho (+0,42%), Rio de Janeiro, com a criação de 18.600 postos (+0,48%), e Pernambuco, com 18.112 postos (+1,22%).

Além disso, 119.317 posições foram ocupadas por mulheres, enquanto 113.196 foram ocupadas por homens. No acumulado do ano, a população de 18 a 24 anos gerou o maior número de empregos, enquanto os trabalhadores com ensino médio completo apresentaram o maior saldo (154.057). Em relação à raça/cor, a maioria dos postos de trabalho foram criados para pessoas pardas, resultando em um saldo de 204.407 novas vagas no mês.

Total acumulado

De janeiro a agosto, o emprego se manteve otimista em todos os cinco principais grupamentos econômicos e em todas as unidades federativas do Brasil. O setor de serviços liderou a criação de empregos, com um saldo de 916.369 novos postos. A indústria seguiu com 343.924 vagas geradas, enquanto a construção civil registrou 213.643 novos empregos. O comércio contribuiu com 169.868 postos e a agropecuária adicionou 82.732 empregos formais. Entre os estados, São Paulo se destacou com o maior saldo positivo, criando 502,2 mil novos postos de trabalho, seguido por Minas Gerais com 188,3 mil, Paraná com 137,6 mil e Rio de Janeiro com 119,8 mil empregos formais.

Depois de se recuperar das inundações, o Rio Grande do Sul alcançou a 8a posição entre os estados, com a criação de 55,8 mil postos de trabalho no ano. No ano, o Sudeste criou 841.907 empregos, seguido pelo Sul com 309.140, o Nordeste com 257.925, o Centro-Oeste com 187.471 e o Norte com 104.773 empregos com carteira assinada.

Crédito @uffizicom

Para outras dúvidas, entrar em contato com [email protected]

Adicionar aos favoritos o Link permanente.