Prefeitura de Gravataí inicia formação para as famílias acolhedoras do município

A Prefeitura de Gravataí, por meio da Secretaria Municipal da Família, Cidadania e Assistência Social (SMFCAS), iniciou nesta segunda-feira, 19, o processo de formação com as primeiras famílias acolhedoras habilitadas no município. A iniciativa tem como objetivo preparar as famílias para receberem, de forma temporária, crianças e adolescentes afastados de suas famílias de origem por medida de proteção, oferecendo-lhes um ambiente seguro, afetuoso e estruturado até que seja possível o retorno à família de origem ou a adoção por uma família substituta.

“Estamos muito orgulhosos deste passo tão importante para nossa cidade. A SMFCAS estará sempre à disposição para apoiar, orientar e fortalecer esse trabalho, que representa uma grande rede de solidariedade e cuidado com nossas crianças e adolescentes. Tenho certeza de que teremos outras famílias acolhedoras e é um projeto que beneficiará muito nossas famílias e comunidade”, enalteceu o titular da SMFCAS, Leandro Ferreira.

Com formação destinada para cinco famílias, o primeiro encontro foi realizado com dinâmica, seguida de palestra sobre os aspectos legais, marcando um importante momento de reflexão sobre a importância dessa modalidade de cuidado. A iniciativa contou contou com o apoio da equipe executora do serviço de acolhimento e teve a presença da juíza da Infância e Juventude Suellen Rabelo Dutra.

Até o final deste mês, serão promovidos outros três encontros com os seguintes temas: Perfil (dia 20, das 18h30 às 21h), Manejo (dia 26, das 18h30 às 21h) e Despedida (dia 31, das 9h às 11h30).

“Estive até o ano passado com essa secretaria para que começasse o trabalho do acolhimento e agora, com grande satisfação, estamos dando o primeiro passo: o acolhimento da criança dentro da casa da família acolhedora, que é dez vezes mais eficaz que o acolhimento em abrigo, porque quem passou pela violência, precisa de afeto e acolhimento e precisamos dar disso para elas”, destacou o secretário-adjunto, Tanrac Saldanha.

A ação caracteriza-se como uma preparação fundamental para garantir com que o acolhimento ocorra de maneira responsável e sensível às necessidades de cada criança. O serviço de acolhimento, desta forma, visa garantir a proteção e o cuidado com crianças e adolescentes que se encontram em situação de acolhimento institucional, mas de forma temporária nas casas de famílias. O programa foi elaborado pela Prefeitura de Gravataí, tem a parceria financeira do Programa Amigo de Valor do banco Santander e apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Gravataí.

Durante o encontro, a coordenadora do serviço, Cristiane Santos da Rosa, e as técnicas Walquíria Nunes e Gabriela Schmatz destacaram a relevância da implantação do Acolhimento Familiar em Gravataí e reforçaram a importância da parceria entre o poder público, a sociedade civil e o Poder Judiciário para o sucesso do serviço e para a proteção integral das crianças e adolescentes.

“Cada frase compartilhada nesta noite foi um lembrete poderoso de que o acolhimento familiar vai muito além de um dever legal: é um verdadeiro ato de humanidade”, concluiu a juíza da Infância e Juventude Suellen Rabelo.

Sobre o acolhimento e cadastro para famílias interessadas

O serviço de acolhimento em família acolhedora busca oferecer proteção e um ambiente familiar para crianças e adolescentes de 0 a 18 anos que tiveram seus direitos violados e os vínculos rompidos com as famílias de origem, as quais não conseguiram cumprir sua função de cuidado e proteção.

Famílias interessadas

Para os interessados em se inscreverem na atuação como Família Acolhedora, deverão estar aptos aos critérios estabelecidos como: ter idade superior a 24 anos e residir em Gravataí, entre outros.

Para dúvidas e demais informações, o cidadão pode entrar em contato pelo (51) 3600-7679 (WhatsApp), por meio do site da Prefeitura de Gravataí, pelo e-mail [email protected] ou entrando em contato diretamente com a SMFCAS, localizada na sede da prefeitura (Avenida Itacolomi, nº 3600, São Vicente).

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