Veja as raças de cães com maior predisposição à giardíase e como evitar a infecção

A giardíase é uma infecção intestinal causada pelo protozoário Giardia duodenalis, que acomete cães (e também humanos). Comum em ambientes urbanos e regiões com saneamento precário, essa doença pode gerar sérios desconfortos para os animais e exige atenção dos tutores.

A contaminação ocorre principalmente pela ingestão de cistos do protozoário presentes em água, alimentos ou superfícies contaminadas — como poças, fezes de outros animais ou até brinquedos sujos. O cão pode se infectar ao beber água de locais não tratados ou ao ter contato direto com outros cães contaminados.

Os principais sinais clínicos da giardíase incluem:

  • Diarreia (frequentemente com mau cheiro e aspecto oleoso)

  • Vômito

  • Perda de peso

  • Apatia

  • Desidratação

  • Dores abdominais

Em casos mais leves, os sintomas podem ser intermitentes, dificultando o diagnóstico. Filhotes, cães idosos e animais com baixa imunidade tendem a manifestar sintomas mais severos.

Como evitar a Giardia?

A prevenção é a melhor forma de manter seu pet seguro. Algumas medidas importantes:

  • Evitar que o cão beba água de fontes desconhecidas (como rios, poças ou calçadas)

  • Manter o ambiente sempre limpo e livre de fezes

  • Higienizar com frequência os comedouros, bebedouros e brinquedos

  • Desinfetar o chão com produtos eficazes contra protozoários (como compostos à base de amônia quaternária)

  • Manter a vermifugação em dia (existem vermífugos que atuam contra a giárdia)

  • Evitar passeios em locais com alta concentração de cães, especialmente se não estiverem vacinados ou desparasitados

Raças com maior predisposição

Embora qualquer cão possa ser infectado, algumas raças parecem ter maior predisposição à giardíase, possivelmente por fatores genéticos ou imunológicos. Entre elas:

  • Yorkshire Terrier

  • Poodle

  • Shih Tzu

  • Lhasa Apso

  • Bulldog Francês

  • Maltês

Essas raças, muitas vezes mais sensíveis ou com predisposição a problemas digestivos, devem ser monitoradas com atenção redobrada.

Fique atento aos sinais e procure um médico-veterinário ao notar alterações intestinais no seu pet. O diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para evitar complicações!

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