A 2ª edição da Renorcrim, coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, contou com a participação de todas as Polícias Civis do país, incluindo as unidades especializadas do Rio Grande do Sul. A ofensiva, realizada entre 18 de abril e 2 de maio, teve como principal alvo as lideranças do crime organizado e a estrutura financeira das facções.
No RS, as delegacias da Draco e do Deic executaram ações simultâneas em diversas regiões, cumprindo ordens judiciais contra organizações envolvidas com tráfico de drogas, extorsões e lavagem de dinheiro. Só em Cruz Alta, uma quadrilha que movimentava R$ 40 milhões foi desarticulada após seis meses de investigações.
Outras frentes da operação resultaram na prisão de foragidos, apreensões de armamentos ilegais e bloqueios de contas bancárias. Foram mais de 100 mandados judiciais executados no estado, com envolvimento direto de delegacias em cidades como Xangri-lá, Tapera e Soledade.
A nível nacional, a Renorcrim contabilizou 541 prisões, apreensão de 1,5 tonelada de drogas, 110 armas de fogo e confisco de R$ 29 milhões em bens ilícitos. O impacto financeiro nas estruturas do crime pode ultrapassar R$ 67 milhões, reforçando o papel das ações integradas na segurança pública.
Com a informação Polícia Civil.
