A Vigilância Epidemiológica de Porto Alegre divulgou nesta sexta-feira (9) atualização dos dados da vigilância de vírus respiratórios na cidade em 2025. O boletim apresenta casos de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de pessoas que moram na Capital. Os casos de SG são ambulatoriais, e, de SRAG, de pessoas que foram internadas.
De SRAG, foram 558 notificações, das quais 390 evoluíram para cura, 34 para óbito e 129 seguem em investigação. Cinco pessoas perderam a vida por causas não relacionadas à SRAG. Os vírus prevalentes dos casos notificados são rinovírus, vírus sincicial respiratório e adenovírus, seguidos pelo SARS-COV-2, causador da Covid-19, e Influenza não subtipada. A faixa etária das crianças de 0 a 4 anos representa 42,3% de todas as SRAG notificadas, seguida das pessoas com 60 anos ou mais, com 36% do total de notificações.
Sobre Síndrome Gripal, o boletim traz o resultado de investigação amostral de um serviço que funciona como unidade sentinela. Semanalmente, de 10 a 20 amostras são coletadas. No período analisado, a detecção viral teve índice positivo de 43%. Os vírus prevalentes foram rinovírus, SARS-CoV-2 e adenovírus.
Também há informação sobre os casos de síndrome gripal por Covid-19, que acumula 2.319 casos no período. Em 2024, foram 4.551 e, em 2023, 13.232. Os dados estão no Boletim de Vigilância de Vírus Respiratórios.
A taxa de letalidade para os casos de SRAG, considerando todas as classificações finais, foi de 6,1% no período. A letalidade de SRAG por Covid-19 continua sendo a mais elevada, atingindo 17,6% dos casos, seguida pelas SRAG por Influenza, com 5,3%. Esta taxa considera os casos SRAG de pessoas internadas e não contabiliza casos que seguem em investigação.
A estatística é cumulativa, com dados a partir de 29 de dezembro de 2024 até 10 de maio. O boletim também traz acesso ao painel com dados públicos sobre condições respiratórias em Porto Alegre.