Motorista com índice de álcool quatro vezes acima do limite é preso por crime de trânsito em Porto Alegre

Um motorista foi preso em flagrante na tarde desta sexta-feira (9) após ser surpreendido por agentes de trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) ao conduzir um veículo sob efeito de álcool, com teor de 1,2 miligrama de álcool por litro de ar alveolar — valor quatro vezes superior ao limite considerado crime no Brasil, que é de 0,3 mg/L, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

A abordagem ocorreu durante um atendimento de rotina realizado em uma ocorrência com danos materiais e envolvimento de um automóvel na saída de um hipermercado de grande movimento, na travessa Germano Garcia, no bairro Tristeza, Zona Sul da Capital. De acordo com os agentes, o condutor apresentava sinais visíveis de embriaguez, com forte odor etílico. Ao ser submetido ao teste do etilômetro, o resultado confirmou a suspeita. Diante do resultado, a Brigada Militar foi acionada e o motorista recebeu voz de prisão.

“O consumo de álcool é um dos principais fatores que contribuem para mortes no trânsito. A EPTC está atenta e vai intensificar a fiscalização com rigor, com o objetivo de coibir excessos que colocam vidas em risco nas ruas de Porto Alegre”, ressalta Carlos Pires, diretor de Operações da EPTC.

O condutor foi autuado por crime de trânsito previsto no artigo 306 do CTB e conduzido pelos policiais do 1º Batalhão de Polícia Militar para a Delegacia de Delitos de Trânsito da Polícia Civil. A pena para esse tipo de infração inclui detenção de seis meses a três anos, além de multa de dez vezes o valor da infração de natureza gravíssima, o que resulta em R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses. Em caso de reincidência no período de até um ano, a multa é dobrada e pode chegar a quase R$ 6 mil. O veículo foi recolhido para o pátio do Detran-RS.

“Neste mês em que reforçamos a mensagem do Movimento Maio Amarelo – desacelere, seu bem maior é a vida – , é preciso conscientizar todos os cidadãos sobre a importância do autocuidado e a percepção do risco ao dirigir para conter o número de vítimas em nossas ruas”, conclui Pires.

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