A Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem utilizado drones para fiscalizar rodovias em diversos estados brasileiros, com o objetivo de identificar e coibir infrações de trânsito. Essa nova ferramenta tem se mostrado eficaz na detecção de irregularidades como o uso de celular ao volante, caminhões na faixa da esquerda e falta de cinto de segurança.
A tecnologia, que começou a ser implementada em julho deste ano, já é realidade em estados como Santa Catarina e Minas Gerais. No estado mineiro, os drones são utilizados na BR-262, em trechos com alta incidência de infrações. Em Santa Catarina, os equipamentos sobrevoam a BR-282 e a BR-101.
Há uma expectativa de que a tecnologia seja aplicada em breve no Rio Grande do Sul. A expansão do uso de dispositivos de videomonitoramento para todo o território nacional não tem ainda um prazo.
Como funciona a fiscalização por drones?
Os drones utilizados pela PRF são equipados com câmeras de alta resolução que permitem zoom de até sete vezes e voam a altitudes entre 10 e 20 metros. A escolha dos locais e horários de sobrevoo é feita com base em dados sobre a ocorrência de acidentes e infrações.
Ao identificar uma infração, os agentes da PRF não abordam o infrator no momento do flagrante, priorizando a segurança tanto do policial quanto do motorista. A autuação é realizada posteriormente, em um local seguro, ou por meio de notificação enviada ao endereço do infrator.