Câmara de Porto Alegre tem debate acalorado sobre Regime Militar e Anistia

A sessão da Câmara de Porto Alegre desta segunda-feira (31) trouxe discussões intensas sobre o regime militar e os eventos de 8 de janeiro. O vereador Coronel Ustra (PL) enalteceu a “Marcha da Vitória” de 1964 e defendeu anistia aos presos pelos atos antidemocráticos deste ano. Em contraponto, Giovani Culau (PCdoB) classificou o regime como uma ditadura violenta e leu relatos de tortura da época.

A vereadora Natasha Ferreira (PT) exibiu um vídeo de Dilma Rousseff relatando as agressões sofridas no período militar. Ela questionou se práticas brutais como tortura e violência contra mulheres poderiam ser consideradas valores cristãos. Em resposta, Fernanda Barth (PL) atacou a esquerda, chamando Dilma de criminosa e acusando a oposição de hipocrisia.

Já Mariana Lescano (PP) alegou que a revolução de 1964 foi democrática e afirmou que partidos comunistas deveriam ser proibidos no Brasil. O vereador Mauro Pinheiro (PP) utilizou o tempo de resposta para rebater críticas do PT, afirmando que sua atuação é voltada para o bem da cidade.

O vereador Pedro Ruas (PSOL) alertou sobre os crimes da ditadura e afirmou que a tentativa de golpe de 8 de janeiro não se sustentaria. Por fim, Juliana de Souza (PT) condenou as manifestações pró-ditadura e apontou o impeachment de Dilma como um golpe jurídico e midiático.

Com a informação CMPA.

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