Falsos representantes de maquininhas de cartão causam prejuízo no RS

Criminosos estão aplicando golpes em comerciantes que utilizam maquininhas de cartão, fingindo ser representantes de empresas de pagamento e oferecendo redução de taxas. No entanto, a abordagem resulta no roubo de valores diretamente das contas das vítimas.

Uma das vítimas, dona de um restaurante, perdeu quase R$ 100 mil após cair no golpe. Segundo ela, um criminoso se passou por um funcionário do PagBank e apresentou uma proposta para diminuir os custos das transações na maquininha. Como a empresária já estava negociando taxas com a instituição, não suspeitou do golpe.

O contato ocorreu via WhatsApp com DDD 011, algo comum para atendimentos comerciais. O fraudador possuía informações detalhadas da conta, o que reforçou a credibilidade da abordagem.

O estelionatário enviou um link para a empresária autenticar um contrato falso. Sem suspeitar, ela escaneou um QR Code pelo aplicativo do banco.

Logo após, os criminosos alteraram o limite de transferências da conta e realizaram dois pagamentos de R$ 49.999 cada, em dias consecutivos.

O golpe causou um grande impacto financeiro. Além de manter o restaurante e pagar despesas pessoais, a vítima economizava para uma cirurgia contra o câncer.

“Era um dinheiro para pagar nossas contas. Estamos lutando muito para manter o negócio”, desabafou a empresária. O caso foi registrado na polícia, e a comerciante tenta se reerguer após o prejuízo.

A delegada Luciane Bertoletti orienta que é essencial desconfiar de links e QR Codes enviados por supostos bancos e sempre conferir os dados antes de confirmar qualquer transação.

Especialistas reforçam que a maneira mais segura de realizar operações bancárias é através do aplicativo oficial do banco.

Caso ocorra um golpe via Pix, a recomendação é registrar uma reclamação pelo Mecanismo Especial de Devolução (MED), que avalia a fraude em até sete dias. Se houver suspeita de vazamento de dados, é necessário acionar a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Nota do PagBank
“O PagBank informa que conta com avançadas tecnologias de monitoramento e prevenção de fraudes, além de políticas rigorosas de proteção de dados, que seguem as melhores práticas e legislações vigentes, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Nossa equipe especializada trabalha continuamente para identificar, bloquear e mitigar qualquer tentativa de atividade suspeita ou criminosa em nossa plataforma. Para casos de estelionato, colabora ativamente com as autoridades competentes nas investigações relacionadas a crimes digitais e fica à disposição para fornecer as informações necessárias, dentro do rigoroso cumprimento da lei, visando auxiliar no combate a fraudes e na responsabilização dos infratores.”

Com informações: G1

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