Geração Z enfrenta demissões rápidas por falta de motivação e profissionalismo

Um levantamento realizado pela plataforma Intelligent.com revelou que 60% dos gestores norte-americanos demitiram recém-formados da Geração Z nos últimos meses, devido ao baixo desempenho e dificuldades de adaptação ao ambiente de trabalho. A pesquisa entrevistou cerca de 1 mil líderes empresariais nos Estados Unidos e apontou que muitas empresas já estão reconsiderando a contratação de novos graduados.

Dentre as principais queixas dos empregadores estão a falta de motivação, profissionalismo e habilidades de comunicação. Além disso, atrasos frequentes, vestimenta inadequada e dificuldades em lidar com a carga de trabalho também foram relatados como fatores que contribuíram para as demissões. Como resultado, um em cada seis chefes afirma estar hesitante em contratar recém-formados, enquanto um em cada sete considera evitá-los completamente neste ano.

Diante desse cenário, algumas universidades estão adotando medidas para preparar melhor seus alunos para o mercado de trabalho. A Michigan State University, por exemplo, implementou treinamentos para ajudar os estudantes a desenvolverem habilidades interpessoais e a entenderem melhor as expectativas do ambiente corporativo. Enquanto isso, uma escola de ensino médio em Londres experimenta jornadas diárias de 12 horas para simular a rotina profissional adulta.

Os líderes empresariais destacam que uma atitude positiva e mais iniciativa podem ser diferenciais importantes para os jovens no mercado de trabalho. De acordo com especialistas, demonstrar proatividade, buscar feedback e se envolver em projetos fora da área imediata de atuação são comportamentos valorizados pelos empregadores. Alguns empresários chegam a afirmar que, para a Geração Z, uma postura otimista pode ser mais relevante do que um diploma universitário na conquista de boas oportunidades.

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