Justiça toma decisão sobre denúncia contra Neymar por site de apostas

A Justiça do Rio de Janeiro arquivou uma queixa-crime contra Neymar, que o acusava de promover publicidade enganosa ou abusiva do site de apostas Blaze. De acordo com informações do colunista Diego Garcia, do UOL, o Ministério Público solicitou o arquivamento da denúncia, apresentada por um advogado.

Na denúncia, o autor destacou diversos processos de consumidores que alegaram prejuízos financeiros causados pela plataforma de apostas. O nome do craque do Al-Hilal foi mencionado por ele ser embaixador da marca. O advogado também ressaltou que, em São Paulo, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 100 milhões das contas da empresa, devido a indícios de fraudes cometidas contra os usuários da plataforma.

Ainda assim, conforme o jornalista, o Ministério Público decidiu encerrar a queixa-crime e arquivar os autos do inquérito policial. A justificativa apresentada foi a falta de interesse em dar prosseguimento à ação penal.

Em uma outra decisão envolvendo o jogador, publicada em agosto pela 5ª Vara Cível da Regional da Leopoldina, o Judiciário determinou que ele e outros influenciadores apresentem detalhes de seus contratos firmados com a empresa de apostas. Esse processo foi iniciado por um homem que alegou ter perdido todo o seu dinheiro ao apostar na plataforma.

Na ocasião, o juiz estipulou um prazo de 15 dias para que celebridades como Neymar, Felipe Neto, Juju Ferrari, John Vlogs e Nanna Chara apresentem os contratos firmados com a plataforma de apostas.

Neymar é citado em publicação de empresa suspeita

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) realizou, no final de agosto, a segunda fase da Operação Mãos Leves, que desmantelou um esquema de fraudes envolvendo máquinas de pelúcia em shoppings.

O grupo criminoso modificava as máquinas de pelúcia com um dispositivo que enfraquecia a garra mecânica, tornando mais difícil a captura dos brinquedos e levando os jogadores a perderem dinheiro. Na operação, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, incluindo em um galpão em Inhaúma (RJ), onde foram descobertas máquinas e pelúcias falsificadas. Um detalhe curioso é que Neymar foi visto na página oficial do grupo investigado, segurando um urso de pelúcia, possivelmente como parte de uma campanha promocional.

Os suspeitos podem responder por crimes como fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Em nota enviada ao UOL, a assessoria do jogador do Al-Hilal informou não ter conhecimento da empresa em questão e que “Neymar Jr. não possui qualquer tipo de ação comercial com eles”.

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