Em meio à polêmica envolvendo os chamados bebês reborn — que já gerou debates e até projetos de lei —, a Prefeitura de Curitiba, no Paraná, se pronunciou de forma bem-humorada nas redes sociais nesta sexta-feira (16). Em uma publicação descontraída, o município esclareceu que os assentos preferenciais no transporte coletivo não se estendem a responsáveis por esse tipo de boneco.
“Os reborns são fofos, mas não garantem lugar no amarelinho, tá?”, dizia o post, referindo-se aos ônibus da capital paranaense.
O esclarecimento veio após discussões sobre o direito de mulheres que carregam esses bonecos ocuparem assentos destinados a gestantes e pessoas com crianças de colo. A Prefeitura reforçou que a prioridade deve ser respeitada apenas para passageiros que realmente se enquadrem nas categorias previstas por lei, como idosos, gestantes, pessoas com deficiência ou com crianças de verdade.
Mas afinal, o que são bebês reborn?
Os bebês reborn são bonecos hiper-realistas, produzidos com riqueza de detalhes para se assemelharem a recém-nascidos reais. Criados artesanalmente eles são utilizados tanto como itens de coleção quanto para fins terapêuticos, especialmente entre mulheres que enfrentam luto gestacional ou infertilidade. Apesar de parecerem reais, não são crianças vivas, portanto, não geram direitos previstos para mães ou responsáveis por bebês de verdade, especialmente em espaços públicos como o transporte coletivo.