Durante os meses que sucederam as enchentes de 2024 no Rio Grande do Sul, um esforço conjunto entre a Polícia Penal, apenados e servidores de unidades prisionais resultou na produção de mais de 4 mil itens destinados a vítimas da tragédia climática. O trabalho incluiu desde a confecção de móveis até artigos de limpeza e roupas, beneficiando centenas de pessoas e animais de estimação.
A mobilização ocorreu em 28 unidades prisionais de diferentes regiões do estado, com destaque para a fabricação de beliches, berços, armários, além de 1,5 mil rodos, 2 mil barras de sabão, fraldas descartáveis e casinhas para pets. Esses itens foram distribuídos para municípios afetados e projetos estaduais como os centros de acolhimento Vida, Recomeço e Esperança.
A produção foi viabilizada por termos de cooperação com varas de execução penal, prefeituras e empresas como Gerdau, Logam e General Motors, permitindo a participação de cerca de 160 detentos. Além de contribuir com a reconstrução, os apenados puderam remir parte de suas penas.
A ação contou com apoio de organizações como Rotary, ONG Amigo Bicho, Sindimadeira e grupos empresariais de São Paulo, que doaram materiais para viabilizar as oficinas de marcenaria e costura. As unidades prisionais envolvidas incluíram instituições de Osório, Ijuí, Canoas, Canela, Erechim e outras cidades gaúchas.
Com a informação Polícia Penal.