Homem vive 100 dias com coração artificial de titânio em teste inédito

Um paciente australiano fez história ao viver por mais de 100 dias com um coração artificial de titânio enquanto aguardava um órgão compatível para o transplante. Este foi o período mais longo em que alguém utilizou essa tecnologia, desenvolvida pela BiVACOR, conforme divulgado pelo Hospital St. Vincent. O dispositivo foi implantado em novembro de 2024, e o paciente retornou ao hospital no início de 2025 para receber o transplante de coração.

O Coração Artificial Total BiVACOR é uma bomba de sangue feita de titânio, que funciona de maneira inovadora como uma centrífuga, girando como uma hélice para impulsionar o sangue para frente, em vez de bombeá-lo como ocorre no coração humano. Esse dispositivo possui apenas uma parte móvel e não tem válvulas, além de um sistema de suspensão sem contato, projetado para eliminar o desgaste mecânico.

O procedimento foi realizado pela equipe do Dr. Paul Jansz, do St. Vincent’s Hospital Sydney, e representa um grande avanço no tratamento de falência cardíaca. Embora inicialmente desenvolvido para ser uma solução temporária até o transplante, a BiVACOR acredita que essa tecnologia poderá, no futuro, servir como um substituto permanente para o coração humano.

Esse marco abre novas possibilidades para pacientes com doença cardíaca grave, proporcionando uma alternativa mais duradoura enquanto aguardam por um órgão disponível.

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