Fraude no Azeite de Oliva Extra Virgem: Apreensão de 10.800 litros impróprios para consumo humano era vendido no RS

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apreendeu 10.800 litros de azeite fraudado em Osasco, São Paulo, que seria redistribuído para supermercados em várias regiões, incluindo o Rio Grande do Sul. O produto, rotulado como “azeite de oliva extravirgem”, foi identificado como fraudado devido à presença de óleos vegetais misturados à composição, tornando-o impróprio para consumo. A operação foi realizada após uma denúncia registrada na Ouvidoria do Mapa, que acionou as autoridades competentes.

A fiscalização revelou que a mercadoria era de uma marca chamada Azapa, e o lote 2024 estava sendo comercializado de forma irregular. Os auditores fiscais que realizaram a apreensão informaram que a empresa responsável pela importação do produto estava sediada em Osasco e possuía uma rede de supermercados que atuava no estado de São Paulo e no RS. A operação evitou que o produto chegasse ao mercado, protegendo a saúde pública e os consumidores de possíveis prejuízos.

Hugo Caruso, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, destacou que a ação foi eficaz graças à colaboração entre os órgãos do Mapa em São Paulo e no Rio Grande do Sul. A importadora do produto fraudado terá direito a apresentar defesa, mas, caso as irregularidades sejam confirmadas, será punida com multas e outras sanções, que podem incluir a interdição do produto.

Os 10.800 litros de azeite contaminado serão redirecionados para uso industrial, como a fabricação de biodiesel, ou descartados sob a supervisão dos órgãos ambientais. O Mapa também alertou os consumidores sobre a importância de denunciar irregularidades em produtos alimentícios através da plataforma Fala BR, para garantir a segurança alimentar no país.

Com a informação Ministério da Agricultura e Pecuária.

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