Ucrânia é responsável pela morte de chefe da defesa nuclear russa

Uma explosão devastadora em Moscou resultou na morte do general Igor Kirillov, chefe das Forças de Defesa Nuclear, Biológica e Química da Rússia, e de seu assessor nesta terça-feira. O incidente, confirmado pelo Comitê de Investigação russo, marca um dos episódios mais significativos desde o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, em 2022.

A bomba, ativada à distância e contendo cerca de 300 gramas de TNT, explodiu no momento em que Kirillov deixava um edifício. Segundo a agência estatal Tass, a explosão causou danos consideráveis à entrada do prédio e a várias janelas de apartamentos próximos. As autoridades locais mobilizaram peritos forenses, investigadores e serviços operacionais para o local em busca de pistas sobre os autores do ataque.

Fontes tanto da agência Reuters quanto da BBC relataram que a Ucrânia está diretamente envolvida na operação. Uma fonte do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) confirmou que a agência de inteligência ucraniana está por trás do ataque. Este é o primeiro atentado a atingir uma autoridade russa de alto escalão desde o início da guerra.

O SBU já havia anteriormente acusado Kirillov de utilizar armas químicas proibidas durante a invasão russa na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022. Em declarações à imprensa, analistas internacionais destacam que o ataque pode sinalizar uma nova estratégia ucraniana de retaliação e desestabilização do comando militar russo. Até o momento, o Kremlin não se manifestou oficialmente sobre as alegações de envolvimento ucraniano.

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