Alerta de Leptospirose em Porto Alegre: Risco de contaminação aumenta após inundações

A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre emitiu um alerta para a leptospirose após as recentes inundações na região. A doença, causada pela bactéria leptospira, pode ser contraída pelo contato com água contaminada ou por meio da pele, especialmente se houver ferimentos. Esse alerta é crucial para quem esteve em contato com as águas das cheias e também para os profissionais de saúde que atendem esses pacientes.

Febre alta de início súbito, mialgias, cefaléia, podendo ser associados à sufusão conjuntival, náusea elou vômitos, calafrios, alterações do volume urinário, icterícia, fenômenos hemorrágicos e ou alterações hepáticas.

A Equipe de Vigilância em Doenças Transmissíveis reforça a importância de estar atento aos sintomas da leptospirose, que podem aparecer entre 7 e 14 dias após o contato com a água contaminada. Sintomas como febre, dor de cabeça e dores musculares devem ser investigados. Em caso de suspeita clínica, o tratamento com antibióticos deve ser iniciado imediatamente, e o caso deve ser notificado às autoridades de saúde.

A coleta do exame sorológico específico (ELISA – IgM) é essencial para a confirmação da doença e deve ser realizada a partir do sétimo dia de sintomas. Outros exames laboratoriais, como hemograma completo e provas de função hepática e renal, são importantes para monitorar a evolução da leptospirose. A notificação dos casos deve ser feita pelos telefones disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde.

Até o momento, não há evidências conclusivas sobre os benefícios da quimioprofilaxia em grande escala para a população exposta a desastres climáticos, conforme o protocolo do Ministério da Saúde. Novas orientações serão divulgadas pela Diretoria de Vigilância em Saúde se surgirem atualizações sobre o tratamento da leptospirose.

Com a informação PMPA.

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