Simers recebe denúncias de agressão e irregularidades no Hospital de Caridade de Santiago

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) foi acionado por médicos do Grupo Hospitalar de Santiago (GHS), que relataram um cenário preocupante de agressões verbais e físicas por parte de gestores da instituição, proibição de atendimento a pacientes do SUS e expulsão de profissionais do corpo clínico. Denúncias recebidas por outras fontes apontam também possíveis irregularidades e má utilização de recursos em outros hospitais já administrados pelo grupo, contratação e pagamento de profissionais sem prestação de serviço compatível, e outros pontos.

Marcos Rovinski, presidente do Simers, afirma que a situação é inaceitável e que a conduta do gestor não condiz com o cargo que o mesmo ocupa. “Temos que prezar pela integridade dos profissionais que estão relatando agressões até mesmo físicas por parte deste senhor, muitos com boletim de ocorrência na polícia, inclusive. Isso é intolerável”, destacaRelatos foram recebidos durante visita da diretoria à cidade

Santiago, com cerca de 50 mil habitantes, tem o hospital como referência para várias cidades da região. Conforme o vice-presidente do Simers, Fernando Uberti, a entidade já está atuando juridicamente para obter apuração e respostas das autoridades. “É imprescindível que as autoridades apurem esse contexto, para que não cheguemos a proporções maiores, oferecendo até mesmo risco à vida dos médicos que atuam no local. Tratar isso de forma enérgica é defender a saúde de quem depende da assistência do GHS”, explica.

O Simers provocou os Ministérios Público Federal  (MPF) e Estadual (MPRS), além de instâncias municipais e o Conselho Regional de Medicina (CREMERS), para apurações cabíveis.

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