Nego Di seguirá preso preventivamente

O pedido de revogação da prisão preventiva do humorista Nego Di foi recusado pela Justiça gaúcha. A decisão mantém Dilson Alves da Silva Neto detido na Penitenciária Estadual de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Divulgada nesta terça-feira (30) pela Justiça do Rio Grande do Sul, a decisão da juíza Patrícia Pereira Krebs, destacou que não foram apresentados novos argumentos, capazes de invalidar os fundamentos da prisão preventiva. Um pedido de habeas corpus da defesa já havia sido negado.

Preso desde 14 de julho, Nego Di é investigado por suspeitas de estelionato e lavagem de dinheiro em razão de uma operação do Ministério Público, que apura a promoção de rifas fraudulentas nas redes sociais do influenciador. Foram reveladas fraudes, onde o regulamento das rifas prometia prêmios aos participantes que comprassem maior quantidade de números.

Segundo a investigação, Nego Di e Anderson Boneti, seu sócio, que também foi preso, são acusados de prejudicar mais de 370 pessoas com vendas fraudulentas. As vítimas afirmaram ter adquirido produtos como TVs, celulares e eletrodomésticos pelo site “Tadizuera”, mas não receberam os itens. O prejuízo estimado é de R$ 5 milhões. O influenciador utilizava sua imagem para ampliar o alcance dos anúncios, afetando supostamente vítimas fora do Estado.

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