Homem acusado de estupro de adolescente está internado após sofrer agressão no RS

O homem de 50 anos acusado de estuprar uma adolescente de 13 anos em Passo Fundo está internado no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) após sofrer uma agressão na tarde desta segunda-feira (3). Ele havia sido liberado da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) no final da manhã, após confessar o crime aos policiais.

De acordo com informações obtidas pelo repórter policial da Rádio Uirapuru, o suspeito foi agredido logo após deixar a delegacia. Ele deu entrada no HSVP com hematomas e fraturas no rosto e no corpo, necessitando de procedimentos cirúrgicos. A previsão é que ele fique internado por três a quatro dias.

Durante a prisão, o homem confessou ter cometido o estupro “em um momento de fraqueza”. Após ser registrado na DPPA, ele foi liberado, mas acabou sendo vítima de violência horas depois. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em conjunto com a Brigada Militar, realiza diligências para esclarecer as circunstâncias da agressão.

O caso de estupro ocorreu na noite de domingo (2), quando o tio da vítima denunciou à Brigada Militar que a adolescente havia sido abusada por um familiar, o pai da madrasta da menina. A vítima, de 13 anos, foi levada ao Hospital de Clínicas de Passo Fundo, onde exames médicos confirmaram o estupro. O ginecologista que a atendeu atestou a violência sexual.

A Brigada Militar do 3° Regimento de Polícia Montada (3° RPMon) segue investigando o caso, enquanto o suspeito permanece internado. A agressão sofrida por ele também está sob investigação, e as autoridades buscam identificar os responsáveis pela violência.

O crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, é punido com penas que variam de 8 a 15 anos de prisão. A gravidade do caso tem mobilizado a comunidade de Passo Fundo, que aguarda justiça para a vítima e punição adequada ao acusado.

Enquanto isso, a adolescente e sua família recebem apoio psicológico e jurídico para lidar com as consequências do trauma. O caso reforça a importância de denunciar abusos e proteger crianças e adolescentes de violências sexuais, especialmente no ambiente familiar.

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