Desemprego atinge menor taxa da história em 14 estados brasileiros em 2024

A taxa de desemprego atingiu o menor nível da história em 14 estados brasileiros em 2024, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os estados que registraram as menores taxas históricas de desemprego foram:

  • Acre (6,4%)
  • Amazonas (8,4%)
  • Amapá (8,3%)
  • Tocantins (5,5%)
  • Maranhão (7,1%)
  • Ceará (7%)
  • Rio Grande do Norte (8,5%)
  • Alagoas (7,6%)
  • Minas Gerais (5%)
  • Espírito Santo (3,9%)
  • São Paulo (6,2%)
  • Santa Catarina (2,9%)
  • Mato Grosso do Sul (3,9%)
  • Mato Grosso (2,6%)

No caso do Rio Grande do Sul, a taxa de desemprego no último ano foi de 5,2%, uma leve redução em comparação a 2023, quando o índice era de 5,4%. O menor nível já registrado no estado foi 5% em 2013, de modo que o índice atual não representa um recorde.

Desemprego apresenta queda em quase todos os estados

A pesquisa revela que, em 2024, a taxa média nacional de desemprego foi de 6,6%, o menor índice desde o início da série histórica, em 2012. A redução da desocupação ocorreu em todas as unidades da federação, exceto em Roraima, onde a taxa subiu de 6,6% para 7,5%, e em Rondônia, onde permaneceu estável.

As unidades da federação com as maiores taxas médias de desemprego foram:

  • Bahia e Pernambuco – 10,8%
  • Distrito Federal – 9,6%
  • Rio de Janeiro – 9,3%

Já os estados com as menores taxas foram:

  • Mato Grosso – 2,6%
  • Santa Catarina – 2,9%
  • Rondônia – 3,3%

Nível de ocupação atinge patamar recorde

Além da queda no desemprego, o estudo aponta que 58,6% da população brasileira com 14 anos ou mais estava ocupada em 2024, o maior percentual da série histórica. Entre os estados, Mato Grosso (68,4%), Santa Catarina (67%) e Goiás (65,3%) apresentaram os maiores índices de ocupação, enquanto Maranhão (47,3%), Acre e Ceará (48,7%) e Alagoas (48,8%) tiveram os menores percentuais.

Os dados incluem trabalhadores com vínculo formal e informal, além de empreendedores e autônomos.

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