COLUNA | Conforme adiantado pela coluna, União Brasil e PP formam federação e criam a maior força partidária do país

União Brasil e Progressistas (PP) oficializaram nesta terça-feira (29) a criação da federação partidária União Progressista. A informação havia sido adiantada pela coluna anteriormente. A nova aliança deve ser registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos próximos meses e terá validade a partir das eleições de 2026. A federação atuará como uma só legenda por no mínimo quatro anos, conforme prevê a legislação eleitoral, mantendo a estrutura de cada partido, mas com alinhamento obrigatório nas decisões do Congresso e em disputas eleitorais.

Com a fusão, a União Progressista passa a ser a maior força política do país, reunindo a maior bancada de deputados na Câmara, o maior número de prefeitos e acesso às maiores fatias dos fundos eleitoral e partidário. Essa consolidação amplia significativamente o poder de articulação da nova federação nas decisões políticas e nas eleições nacionais e estaduais. A presidência do grupo será inicialmente compartilhada entre Antonio de Rueda (União Brasil) e o senador Ciro Nogueira (PP), sem hierarquia formal.

O anúncio da união foi feito em Brasília e contou com a presença de lideranças de ambas as legendas. Entre elas, o deputado federal e presidente estadual do União Brasil no Rio Grande do Sul, Luiz Carlos Busato, que destacou a importância da federação como um projeto político robusto. Segundo ele, a iniciativa representa uma resposta às demandas por mais organização e estabilidade no sistema partidário brasileiro.

Federações partidárias foram regulamentadas em 2022 como um mecanismo de aliança duradoura entre siglas, diferente das antigas coligações eleitorais. Atualmente, outras três estão registradas no TSE: PT/PCdoB/PV, PSOL/Rede e PSDB/Cidadania — esta última já sinalizou rompimento, mas a separação só deve ser oficializada em 2026. Caso a União Progressista seja desfeita antes do prazo mínimo, os partidos envolvidos podem perder o acesso aos fundos públicos e ficar impedidos de firmar novas federações ou coligações.

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